domingo, 7 de abril de 2013

QUE TAL UM POUCO DE ROCK?

ROCK NUNCA É DE MAIS...

CAZUZA O POETA DO ROCK BRASILEIRO:
  • MUSICAS COMO O TEMPO NÃO PARA,BRASIL E BURGUESIA REFLETEM NÃO A PENAS AS ANGUSTIAS ENFRENTADAS PELO CANTOS, MAS RETRATAM DE FORMA GENIAL COMO ERA O BRASIL NO FINAL DOS ANOS 1980, PERÍODO MARCADO POR GRANDES INSTABILIDADES POLITICAS E ECONÔMICAS.
  • NASCEU NO RIO DE JANEIRO EM 1958, INICIOU SUA CARREIRA MUSICAL NOS ANOS DE 1982 NA BANDA BARÃO VERMELHO, QUE GRAVOU TRÊS ÁLBUNS LANÇANDO OS CLÁSSICOS BETE BALANÇO, PRO DIA NASCER FELIZ E MAIOR ABANDONO. 
  • EM 1985 CAZUZA DEIXA A BANDA POR CAUSA DE DIVERGÊNCIA MUSICAL, PARA SEGUIR CARREIRA SOLO, POREM PROFÍCUA( GRAVARIA 5 DISCOS EM 4 ANOS).
  • CONCOMITANTE À SUA NOVA EMPREITADA SURGEM OS PRIMEIROS DIAGNÓSTICOS SOBRE SUA DOENÇA QUE O LEVARIA A ÓBITO EM 07 DE JULHO DE 1990 .
  • EM O TEMPO NÃO PARA CAZUZA MANDAVA UM RECADO PARA A IMPRENSAS SENSACIONISTA QUE JÁ O DAVA COMO MORTO, " MAS SE VOCÊ ACHAR QUE EU ESTOU DERROTADO, SAIBA QUE AINDA ESTÃO ROLANDO OS DADOS, PORQUE O TEMPO, O TEMPO NÃO PARA" DIZIA O COMPOSITOR.
NÃO IMPORTA COMO A VIDA DELE FOI CONTURBADA A MANEIRA DELE AGIR E SER, ELE SEMPRE SERA O ETERNO ÍCONE DO NOSSO ROCK, O ROCK BRASILEIRO.
NÃO IMPORTA SUA OPÇÃO SEXUAL, ISSO NÃO É DA NOSSA CONTA, O IMPORTANTE É QUE ELE ERA FELIZ E NOS FAZIA, NOS FEZ E NOS FARA SEMPRE FELIZES.

ESSA É MINHA HOMENAGEM AO ETERNO CAZUZA.





O Tempo Não Para
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

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